segunda-feira, 25 de março de 2013

AD Cubatão Rua 8 - Setor 11 - Jd.Nova Republica


 GRANDES COISAS FEZ O SENHOR POR NÓS, POR ISSO ESTAMOS ALEGRES.
SALMOS 126.3






















Todos os amigos e irmãos dos bairros circunvizinhos e outros, estão convidados para participar de nossos cultos.Temos a certeza que o Senhor te abençoara abundantemente.

Dias de cultos:
Quarta-Feira, Culto publico, com muito louvor, adoração e a ministração da palavra de Deus a partir das 19h30.

Quinta-Feira, Circulo de oração com as irmãs a partir das 14h00.

Sexta-Feira, Culto de ensino da palavra de Deus a partir das 19h30.

Domingo, Escola Bíblica Dominical as 009h00 e as 19h00 grande culto de louvor, adoração e exposição da palavra de Deus.


Abraços fraternos,
Ev.Silas Pimenta.

sábado, 23 de março de 2013

Sucessão pastoral, litígio e sucessão papal - Que inveja!


Papas Francisco I e Bento XVI
Os noticiários informam sobre a visita do Papa Francisco I ao seu antecessor Bento XVI no dia de ontem, dando assim uma visão clara de uma transição pacífica ou no mínimo educada, cordial e fraterna entre os dois pontífices da Igreja Católica.

Sei de antemão que serei criticado pela comparação, mas não seria o caso de aproveitarmos o ensejo para uma reflexão mais profunda sôbre o clima de transição entre nossos líderes evangélicos?

Antes que pensem que estou me referindo diretamente ao órgão maior da ordem convencional que pertenço, ou qualquer outra convenção, quero deixar claro que me refiro aqui mais diretamente às próprias sucessões pastorais nas congregações, igrejas e ministérios, independente de que porte sejam e, nesse sentido, as questões convencionais são apenas sequênciais.

Com um pouquinho de experiência nessas situações, digo de sucessão pastoral, tenho que admitir que é bem difícil isso acontecer, ou seja, essa "ainda que aparente" tranquilidade. Para ser mais claro ainda, é raridade um clima assim tão amistoso. Isso só acontece quando a sucessão é programada e preparada, recaindo a responsabilidade do novo pastor ser um dos assessores do antigo e ou alguém da familia. Caso contrário, sempre tem alguém descontente, reclamando, resmungando, mudando de Igreja e ministério, familiares se desviando, esbravejando, ameaçando processos na justiça e coisas semelhantes, e até desconfiança do processo eleitoral quando existe.

Mesmo no caso de congregações e ou setores, cujos ocupantes da cadeira são nomeados pelo líder maior da igreja, ministério e ou denominação, o que sai propala por todos os cantos que deixou a melhor igreja possível, e o que chega diz que encontrou a coisa séria, ou na melhor das hipóteses de que, "não era bem assim como o outro dizia", ou no mínimo um "clima frio e de indiferença" entre sucessor e antecessor.

Quando se trata então de Pastores presidentes, ai é que a coisa pega, geralmente o descontentamento abala todo o segundo escalão de assessores eclesiásticos, familiares e simpatizantes, os quais não se conformam com as mudanças e se tornam uma espécie de "viuvas descontentes".

No afã de procurarmos fazer justiça, temos que admitir também que, em algumas situações o clima é realmente provocado por quem chega, uma espécie de reprodução da velha história: "aos amigos, tudo; aos inimigos, o rigor da lei". É a politização do sagrado. Há casos de Pastores de Honra e ou Emérito, como queiram, os quais não podendo mais congregar regularmente, são esquecidos até na hora da ceia, ou quando muito mandam um desconhecido diácono levar a ceia ao antigo pastor. Se a banda toca por aí, imaginem em outros quesitos mais internos, como sustento e ajudas de manutenção.

Exatamente por esses e outros motivos similares, a ganância pela obtenção e manutenção do poder é tanta, que tenho acompanhado casos de gente que já perdeu totalmente a condição física, mas não deixam o cargo e a Igreja sofre.

Há casos escabrosos que o líder não tem mais autoridade espiritual e nem moral para estar à frente do rebanho, com pecado confessado e tudo, mas o sujeito insiste em ficar no púlpito, grudado na cadeira,  até mesmo com outro já eleito para o seu lugar, e só sai após as chaves do templo serem trocadas por decisão judicial, através de uma ação de reintegração de posse. Vergonhoso isso! - Não falo daquilo me disseram, mas de casos que tenho participado como moderador.

Conheço o caso de um jovem pastor escolhido legitimamente e democraticamente pela Igreja, mas que renunciou por não suportar a pressão psicológica do seu antecessor e familiares, por fim, infelizmente, saiu e abriu uma nova igreja na mesma cidade, com aqueles que o seguiram. Porventura, isso é bonito e elogiável entre nós?


Agora, só poque sou evangélico, nunca fui católico e não pretendo ser, e isso por convicção propria e baseado na doutrina bíblica, sou contra o papado e todas as demais heresias da Igreja Católica, vou dizer que está errada ou não é de fato "invejável" essa atitude entre os papas? Ora, se há quem diga que isso é hipocrisia, pelo menos estão sendo éticos e cordiais diante do rebanho e coerentes com a mensagem que pregam, e issoPARA NOSSA VERGONHA! Gente, já diz o adágio popular "não há como tapar o sol com peneira"



Bem, quanto as convenções, ah as convenções, para não dizerem que nada disse, ainda creio que são uma extensão da Igreja, e só estou nelas porque sou pastor, e só sou pastor porque sou crente, e já tem gente dizendo que lá é diferente, vale tudo, afinal convenção não é igreja...

Se convenção não é Igreja, o que que pastor tem que está fazendo lá e ainda gastando dinheiro da Igreja para lá se manter? Liminar pra lá, medida cautelar pra cá, agravo de instrumento... Para quem serve I Coríntios 6: 1-11 - Esse povo é crente em que e em quem?

Meu Deus, onde vamos parar?

Já que é assim, então vou "datenizar": ME AJUDA AÍ Ô...,

E como comecei "catolicando", se é que me entendem: "vamos devagar com o andor que o santo é de barro"

A Bíblia diz:

Fomos chamados (ungidos e portanto separados) para sermos "Sal da Terra e Luz do Mundo" e ainda mais que "a nossa justiça deve exceder à dos fariseus", mais também diz que "os filhos das trevas são mais prudentes que os filhos da luz"

E também como está na moda: "Pronto, falei"

Que Deus tenha misericórdia de mim e de todos nós!

Pr. Carlos Roberto Silva -  Envergonhado com tudo isso, mas evangélico convicto, no melhor e mais original sentido da palavra!

quarta-feira, 6 de março de 2013

E O GATO ME MORDEU...







Meu gato "vive" na igreja.

Ouve hinos o dia inteiro. Muitas vezes me faz companhia quando faço minhas meditações bíblicas. É amigo de minha esposa e filhas, que lhes devotam mais atenção do que eu. É um bom gato. Calmo, sereno e tranqüilo... mas, não é crente! Sim, meu gato não é crente, porque animais não podem ser ou ter sentimentos transcendentes, como fé ou introspecção, posto que não possuem espírito, aquilo que a bíblia chama de nefech, tem apenas o fôlego de vida ouruach.


Assim como o meu gato que "vive" na igreja e muitas vezes assiste aos cultos de "camarote" pela janelinha que dá para o templo, existem muitas pessoas, que "vivem" na igreja, participam dos cânticos, ouvem a Palavra, tem manias e jeito de gente crente, mas, que a semelhança de meu gato, não são crentes, pois não têm uma profundidade maior com Deus.


A igreja e o convívio com a comunidade eclesiástica não fazem deles um novo nascido, um salvo. Entendeu? Isso mesmo, para ser filho de Deus, requer-se muito mais do que estar, ficar ou fazer coisas na igreja, é necessário ter um profundo encontro com o Senhor Jesus, numa experiência pessoal, inigualável e sobretudo, de regeneração.


Ao escrever este artigo, o meu antebraço está inchado, com dois furos na altura de minhas veias, o tendão do meu braço está ferido fazendo com que os movimentos dos meus dedos me produzam arrepios, e as minhas pernas estão arranhadas, sinto inclusive, bastante dor ao digitar as teclas do computador.


Sabe por que? Por causa do meu gato, que não é crente! Nessa madrugada quis dar um passeio para conhecer a vida noturna, estava cansado da vida da igreja, para ele sem graça e sem emoções. De repente sumiu, foi à procura de aventuras. A minha família chorou pelo seu desvio, sua ida, sem dar satisfação ou pelo menos uma despedida. Foi bastante insensível!


Lá pela madrugada, ouvi um ruído, um miado de gato, perdido na noite escura, isolado, um clamor de um felino perdido, talvez, no refeitório da igreja. Entrei no referido recinto, fechado, escuro, com ares sepulcrais.


De repente, num susto, senti suas presas e garras em cima de mim, pois apavorado e com medo, não percebeu que se tratava de um amigo, e por isso atacou sem dó nem piedade. Em poucos segundos a roupa que usava estava repleta de sangue, queincontido, não parava de jorrar da veia do braço que fora perfurada pelos seus dentes.


Uma vez identificando o seu dono, voltou para casa meio ressabiado, sem pedir desculpas a ninguém, apenas deitou e dormiu... Enquanto eu usava compressas e analgésicos!


A história contada, de alguma forma, ilustra aqueles que vivem na igreja, mas, não têm um conhecimento do Dono da Igreja. Assim como o meu gato que vivia na minha casa, há muita gente que vive na Casa de Deus e não O conhece, e por isso, na primeira oportunidade, fortuita, busca uma forma de pular o muro, a janela, a rotina eclesiástica, para achar na vida, fora dos limites estabelecidos, prazeres que o levarão a perdição. O meu gato ficou perdido numa noite escura.

Ocorre que, para seres humanos, essa noite escura pode se tornar eterna. E um pequeno desvio de rota, pode levá-los a perdição. O profeta Daniel diz que esta noite será de pavor e vergonha eterna: "E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno."


E a grande tragédia dessa história toda, é que, assim como, com boa vontade e ternura, busquei achar o meu gato no meio da noite, atendendo o seu clamor felino, existe um Salvador, que anda pelas noites, pelas regiões da sombra e da morte, buscando aqueles que por Ele clamam, pronto a buscá-los, como o Sumo Pastor faz com suas ovelhas: " Que vos parece? Se algum homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando as noventa e nove, em busca da que se desgarrou? (Mt 18:12).


Mas, assim como fui mal compreendido pelo meu gato, muitos assim fazem para com Deus, e ao invés de conhecer a sua voz, confundem-se, pois não são ovelhas do Seu aprisco e por isso, não conhece a voz do pastor: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem" (Jo 10:27). E nesses casos, não importa a dor e o sangue derramado pelo Senhor, porque, por mais que se busque apanhá-las no meio da noite, e colocá-las em lugar seguro, haverá sempre uma outra ocasião para novas fugas, desvios e desencontros...


Saiba que o Senhor está sempre disposto a dar a sua vida e o seu sangue pelos que se perdem, ou melhor, pelos que nunca se acharam nele... pense nisso. Mas, é necessário reconhecer-lhe a voz.
Quanto ao meu gato. Não usarei mais de misericórdia ou farei qualquer esforço para buscá-lo, se quiser ir que vá, pois a dor que estou sentindo é muito grande agora... e ele continua dormindo cinicamente, esperando a próxima noite, a próxima fuga, e quem sabe, da ida sem volta. A bem da verdade... Não sou pastor de gatos!